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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(3): 293-299, May-June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-954622

RESUMO

Abstract Objective To analyze the factors associated with neonatal mortality related to health services accessibility and use. Methods Case-control study of live births in 2008 in small- and medium-sized municipalities in the North, Northeast, and Vale do Jequitinhonha regions, Brazil. A probabilistic sample stratified by region, population size, and information adequacy was generated for the choice of municipalities. Of these, all municipalities with 20,000 inhabitants or less were included in the study (36 municipalities), whereas the remainder were selected according to the probability method proportional to population size, totaling 20 cities with 20,001-50,000 inhabitants and 19 municipalities with 50,001-200,000 inhabitants. All deaths of live births in these cities were included. Controls were randomly sampled, considered as four times the number of cases. The sample size comprised 412 cases and 1772 controls. Hierarchical multiple logistic regression was used for data analysis. Results The risk factors for neonatal death were socioeconomic class D and E (OR = 1.28), history of child death (OR = 1.74), high-risk pregnancy (OR = 4.03), peregrination in antepartum (OR = 1.46), lack of prenatal care (OR = 2.81), absence of professional for the monitoring of labor (OR = 3.34), excessive time waiting for delivery (OR = 1.97), borderline preterm birth (OR = 4.09) and malformation (OR = 13.66). Conclusion These results suggest multiple causes of neonatal mortality, as well as the need to improve access to good quality maternal-child health care services in the assessed places of study.


Resumo Objetivo Analisar fatores associados à mortalidade neonatal referentes ao acesso e à utilização dos serviços de saúde. Métodos Estudo caso-controle de nascidos vivos em 2008 nos municípios de pequeno e médio porte nas regiões Norte, Nordeste e Vale do Jequitinhonha do Brasil. Uma amostra probabilística e estratificada por região, tamanho da população e adequação da informação foi gerada para escolha das cidades. Foram selecionados municípios com até 200.000 habitantes. Desses, todos os municípios com até 20.000 habitantes foram incluídos no estudo (36 municípios), os demais foram selecionados de acordo com o método de probabilidade proporcional ao tamanho populacional, totalizando 20 cidades com 20.001 a 50.000 habitantes e 19 municípios com 50.001 a 200.000 habitantes. Foram incluídos todos os óbitos de nascidos vivos nessas cidades, nesse período. Os controles foram amostrados aleatoriamente quatro vezes mais o número de casos. A amostra foi de 412 casos e 1.772 controles. Foi utilizada regressão logística múltipla hierarquizada para análise dos dados. Resultados Os fatores de risco para o óbito neonatal foram classe socioeconômica D e E (OR = 1,28), história de óbito infantil (OR = 1,74), gestação de risco (OR = 4,03), peregrinação para o parto (OR = 1,46), não realização de pré-natal (OR = 2,81), ausência de profissional para o acompanhamento do trabalho de parto (OR = 3,34), tempo de espera para o atendimento ao parto (OR = 1,97), malformação (OR = 13,66) e prematuridade moderada/limítrofe (OR = 4,09). Conclusão Tais resultados sugerem a multicausalidade da mortalidade neonatal e apontam para necessidade de melhoria ao acesso de serviços voltados à atenção materno-infantil, de qualidade, nos locais do estudo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Mortalidade Infantil , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco
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